sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Hoje
Nada tenho se não um rabisco
Papeis jogados com nomes que nem me recordo.
Pessoas que fizeram parte
E hoje mal as vejo.

Não tenho nada
Existir
Em meio ao caos
Onde nem mesmo sei se existo.
Se tornou ilusorio a ideia de felicidade.

Não sei quanto resta.
Espero que seja pouco.
A cada dia sufoco-me um pouco mais.
Não vejo luz.
E nem quero.

Me mantenho a deriva.
Na esperança de falecer sem perceber.

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