sexta-feira, 23 de abril de 2010

" A BRISA "


Eu tento me acostumar com a ideia de ser feliz.
O tempo já me mostrou que não posso contar com um unico SER.
Mais é ele que me alimenta. Sobrevivo como um animal indefeso, que necessita da atenção, dos cuidados de seu dono.
Um carinho unico e sem comparação.
Se abro os olhos, necessito de ti.
Outros mimos e carinhos que outrora já me fizeram bem, não se comparam.
São apenas bens momentâneos que a brisa bate e leva com ela, e não quero que volte.
Ah, mais se ela deixasse!
Se parace aquele minuto, sem o vento tocar, apenas sua respiração.
Deitada em seus braços sinto a paz de meu corpo voltar.
Pareço estar sonhando...

A brisa parou?!

A sua respiração, minha canção favorita.
Seus olhos, meu pôr de sol.
Eu não preciso de nada se tenho a ti do meu lado.

E assim permaneço, em silencio.

Embalada em seus braços, me sinto viva de novo.
Meus sorrisos e meus olhos exalam a felicidade.

-Voçe esta aqui!

Por quanto tempo?
Se for partir que seja breve, não quero que me veja assim.

A brisa volta a bater em mim, sinal do fim.
Hora de voltar para os meus sorrisos falsos.
Como se vive assim?
É uma droga, uma luta sem vitória, um caminho incerto. Isso é o meu amor.
E assim será até o ultimo dos meus dias.
E se um dia acabar, ou o teu amor por mim cessar.
Então saberei que naquele dia...


Eu MORREREI!

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